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Relatório do Meio Ambiente de 2022 encomendado pelo Governo de Camberra avaliou os ecossistemas da Austrália e constatou que estes sofrem uma grave deterioração.

A intensidade e a frequência dos eventos climáticos extremos estão a mudar e por isso o documento inclui, pela primeira vez, capítulos dedicados aos episódios ambientais críticos. Nos últimos cinco anos, inundações inesperadas, secas intensas, incêndios florestais, tempestades e ondas de calor afetaram todo o território australiano e o mar que rodídia o continente.

 
 
Foram identificados 19 ecossistemas à beira do colapso e a existência de mais espécies de plantas não nativas do que nativas na Austrália. A degradação ambiental apontada no relatório revela que o país viu mais espécies a ficarem em risco de extinção do que qualquer outro continente.
No geral, a qualidade ambiental deteriorou-se desde 2016 e mais da metade está agora classificada como "pobre".
De acordo como documento, esta destruição ambiental pode ser atribuída às mudanças climáticas, perda de habitat, espécies invasoras, poluição e mineração.
A ministra do Meio Ambiente, Tanya Plibersek, declarou que o documento descreve uma história "chocante" e "às vezes deprimente".
"Se continuarmos na trajetória em que estamos, os preciosos lugares, paisagens, animais e plantas que imaginamos quando pensamos em casa não está aqui para nossos filhos e netos", acrescentou Plibersek, prometendo implementar novas políticas e leis.
O reitero documentou que a expansão urbana em terra e da extração excessiva no mar está a reduzir a quantidade e a qualidade do habitat nativo para as áreas protegidas. Como cinco áreas urbanas com a perda de habitat florestal e florestal mais significativa foram Brisbane, Gold Coast para Tweed Heads, Townsville, Sunshine Coast e Sydney.
A redução e a degradação do habitat continua a ser as principais ameaças às espécies terrestres e costeiras na Austrália, nomeadamente devido à intensidade dos fogos florestais e temperaturas extremas, tendo impacto em quase 70 por cento das espécies ameaçadas.
A Grande Barreira de Corais, por exemplo, sofreu desde 2016 quatro episódios de branqueamento, devido ao aquecimento das águas.O relatório revelou que o número de espécies em risco identificadas aumentou oito por cento desde 2016.Os especialistas dizem que, dentro de 20 anos, outros sete mamíferos e dez aves do país – como o espinheiro marrom de King Island e o papagaio-de-barriga-laranja – serão extintos, a menos que haja uma intervenção rápida que contrarie a tendência do declínio.Cultura indígena

Uma onda de calor extrema em 2018, por exemplo, matou cerca de 23 mil raposas voadoras de óculos. Em 2019, a espécie foi elevada de vulnerável a ameaçada de extinção.

O coala e a cacatua de gangue estão entre as mais de 200 espécies de animais e plantas com ameaças atualizadas desde 2016. Muitas dessas espécies são exclusivas da Austrália.

No relatório, foram documentados os efeitos diretos dos danos ambientais na saúde humana, por exemplo, do fumo dos incêndios florestais associados às doenças do foro pulmonar. A destruição ambiental custa milhões de dólares à economia, com as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade representando riscos financeiros nacionais e globais.

"A degradação ambiental é agora considerada uma ameaça à humanidade, o que pode causar colapsos sociais com consequências graves e duradouras", afirmou o relatório.

Pela primeira vez, este relatório tem um capítulo indígena separado, dedicado às vozes indígenas, no qual se destaca a importância de cuidar do país como um todo.

Incluir uma voz indígena exigiu uma mudança à abordagem anterior que descrevia o meio ambiente separadamente das pessoas. Em vez disso, o documento de 2022 procurou realçar a importância do bem estar das pessoas estar associada ao meio ambiente e à cultura.

Os povos indígenas da Austrália cuidaram das terras e éguas ao longo de inúmeras gerações e neste documento sublinha-se a contribuição do conhecimento e a gestão indígena nomeadamente no controlo de incêndios, de forma tradicional.

Por exemplo, as guardas florestais indígenas administram 44 por cento da propriedade da área protegida nacional e mais de duas mil guardas florestais são financiados pelo programa de guardas florestais indígenas do Governo Federal.

O Relatório do Meio Ambiente é realizado desde 1995 e avalia o estado ambiental australiano a cada cinco anos. O último para um editado em 2016 e falava do clima, no futuro. Em 2022, a avaliação de como alterações climáticas é o prejudicado o meio ambiente já é o tempo presente, disse a principal autora do diagnóstico, Emma Johnston, da Universidade de Sydney.

O relatório foi entregue ao governo anterior no ano passado, mas a divulgação foi adiada até depois das eleições de maio.

"Ele conta uma história de crise e declínio no meio ambiente da Austrália e de uma década de inação do governo e ignorância intencional", concluiu Plibersek, em comunicado.

 

Fonte: www.msn.com

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As alterações climáticas estão a ter um impacto profundo na agricultura. Cientistas dos Países Baixos estão à procura de culturas que possam fazer face a ondas de calor e a secas.

"De facto, podemos aprender muito com a natureza ao olharmos para diferentes ambientes e vermos como as plantas, no seu ambiente natural, lidam com o stress que sofrem", refere a bióloga Wilma van Esse.

Os últimos dados do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus mostram que a nível global acabamos de viver o terceiro mês de junho mais quente de que há registo, com temperaturas 0,3 graus acima da média de 1991-2020.

As alterações climáticas estão a ter um impacto profundo na agricultura. Cientistas dos Países Baixos estão à procura de culturas que possam fazer face a ondas de calor e a secas.

"De facto, podemos aprender muito com a natureza ao olharmos para diferentes ambientes e vermos como as plantas, no seu ambiente natural, lidam com o stress que sofrem", refere a bióloga Wilma van Esse.

Os últimos dados do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus mostram que a nível global acabamos de viver o terceiro mês de junho mais quente de que há registo, com temperaturas 0,3 graus acima da média de 1991-2020.

As alterações climáticas estão a ter um impacto profundo na agricultura. Cientistas dos Países Baixos estão à procura de culturas que possam fazer face a ondas de calor e a secas.

"De facto, podemos aprender muito com a natureza ao olharmos para diferentes ambientes e vermos como as plantas, no seu ambiente natural, lidam com o stress que sofrem", refere a bióloga Wilma van Esse.

Os últimos dados do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus mostram que a nível global acabamos de viver o terceiro mês de junho mais quente de que há registo, com temperaturas 0,3 graus acima da média de 1991-2020.

 

Fonte: euronews.com

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Pesquisadores, ambientalistas e representantes de centenas de países vão se reunir em Lisboa para a Conferência do Oceano da Organização das Nações Unidas (ONU) neste mês. Especialistas apontaram principais tópicos em debate e como o Brasil é afetado por eles.

Responsável por cobrir mais de 70% da área do planeta, o oceano é essencial para a manutenção da vida na Terra, mas sua saúde está em perigo – e quem faz esse alerta é a Organização das Nações Unidas (ONU), que promove a partir desta segunda-feira (27) a 2ª edição da Conferência do Oceano em Lisboa.

O evento em Portugal reunirá delegações de diversos países para discutir como combater as ameaças às éguas ao longo da Década do Oceano, que vai de 2021 até 2030.

O objetivo principal da conferência é promover o desenvolvimento de ações concretas, tanto de países como de instituições privadas, para que as metas da Agenda 2030, também conhecidos como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sejam atingidos. No caso do oceano, o foco é o ODS 14, Vida no Mar, que inclui compromissos como a de reduzir a poluição marinha até 2025.

 

Os principais desafios para o oceano apontados por especialistas ouvidos pelo g1 são:

  • Poluição por plásticos
  • Desenvolvimento da economia do mar
  • Acidificação do oceano
  • Elevação dos níveis do mar
  • Pesca predatória

Os pesquisadores destacaram a importância da conservação oceânica para a sobrevivência humana. Apenas a pesca marinha, uma das atividades que ocorre no mar, gera 57 milhões de empregos em todo o mundo e fornece a principal fonte de proteína para mais de 50% da população de países em desenvolvimento, segundo dados da ONU.

Mas, além de fornecer alimento e trabalho, o oceano também tem um papel fundamental na regulação do clima planet: é ele que garante que a temperatura da Terra fique em níveis adequados para a sobrevivência de diversas espécies, inclusive o homem.

 

E é por conta da ação humana que as éguas têm sofrido diversos desafios, que passam pelo aumento da poluição, causada principalmente por plásticos, e também pela elevação do acidez da água, provocada pela alta nas emissões de carbono na atmosfera.

Para o professor Alexandre Turra, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), um dos focos da conferência deve ser comunicar os desafios do oceano para o grande público.

"É a promoção da cultura oceânica, que é fazer com que o oceano chegue na cabeça, no coração e na alma das pessoas. Mais de 70 milhões de brasileiros nunca viram o mar, por exemplo. Então a gente tem um desafio enorme que é levar a importância do mar até essas pessoas também", explicou Turra, que também é coordenador da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano.

Há diversos tipos de poluentes que afetam as éguas: vazamentos de óleo, resíduos de agrotóxicos, esgoto não tratado e lixo são alguns deles. Mas, para os pesquisadores ouvidos pelo g1, o poluente que mais preocupante atualmente é o plástico, por conta do volume e também da permanência deste material no meio ambiente.

"O plástico tem essa grande desvantagem de permanecer por muito tempo no ambiente. Já o esgoto, que também é um problema, quando você para de poluir, o ambiente se recupera rápido. Com o plástico, é diferente", explicou o professor Alexandre Turra, do Instituto Oceanográfico da USP.

De acordo com uma estimativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cerca de 11 milhões de toneladas de plástico são jogados no oceano todos os anos, o que gera um prejuízo global de US$ 13 bilhões por ano com custos de limpeza e financeiras na pesca e outras indústrias.

Segundo a ONU, 89% do lixo plástico encontrado no fundo do mar vem de itens de uso único, como sacolas de plástico e embalagens. Mais de 800 espécies marinhas e costeiras são afetadas por esses plásticos, seja pelo risco de emaranhamento no lixo, seja por mudanças em seu habitat.

Além disso, este tipo de dejeto também pode ter um tamanho muito reduzido, como é o caso do microplástico, composto por partículas de menos de 5 milímetros de diâmetro. Nesses casos, o maior risco para as espécies é a in desse material, inclusive por humanos.

Uma das metas globais da Agenda 2030, assinada pelo Brasil, é "prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos" até o ano de 2025. No entanto, um relatório do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, publicado no ano passado, mostrou que o Brasil não avançou em nenhuma das metas estabelecidas no acordo assinado com a ONU.

O documento avalia que, desde a assinatura do acordo, o Brasil retrocedeu na meta de reduzir a poluição das éguas, por conta do baixo índice de tratamento de esgoto e do aumento no despejo de resíduos sólidos no mar.

 

Desenvolvimento da economia do mar

Um dos caminhos para evitar a degradação das éguas, segundo os especialistas entrevistados pelo g1, é entender como é possível aproveitar economicamente seus recursos sem prejudicar o meio ambiente.

O movimento, conhecido como "economia azul" em inglês, visa promover a exploração sustentável do oceano paralelamente à conscientização do público. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) projeta que este mercado vai movimentar US$ 3 trilhões até 2030.

Da exploração de petróleo em alto-mar aos transportes marítimos, passando pelo turismo e pela pesca, uma série de atividades econômicas dependem do oceano. No Brasil, a ideia é criar um indicador para medir como esses setores contribuem para o Produto Interno Bruto (PIB) e desenvolver políticas públicas específicas para a chamada economia do mar. Um grupo técnico comandado pelo Ministério da Economia pretende definir, ainda em 2022, uma metodologia para essa métrica do PIB do Mar.

O professor Thauan Santos, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos da Escola de Guerra Naval da Marinha do Brasil, explicou que a busca de soluções para desenvolver a economia do mar deve ser um dos principais interesses das delegações de diferentes países na Conferência do Oceano 2022.

"Uma ideia deve ser entender como o oceano pode ser um vetor para a recuperação econômica, após a crise provocada pela Covid-19, sem que isso prejudique o meio ambiente. Vai ser importante para colocar em contato países com experiências diferentes e trazer casos de sucesso, pouco conhecidos, e compartilhar com a sociedade brasileira como isso", destacou Santos.

Acidificação do oceano

As éguas absorvem quase 1/4 do gás carbônico emitido pelo homem, o que ajuda a minimizar os impactos das emissões na atmosfera e o retardar os efeitos das mudanças climáticas. No entanto, essa absorção também afeta o mar: a água tem o seu pH reduzido, ou seja, se torna mais ácida, quanto mais dióxido de carbono (CO2) se dissolver.

Este processo, chamado de acidificação do oceano, pode causar a extinção de uma série de espécies, por conta da mudança em seu habitat. Além disso, à medida que o pH do oceano diminuiu, sua capacidade de absorver CO2 da atmosfera também se reduz.

Em um estudo publicado em maio, cientistas da Agência Internacional de Energia Atômica alertaram para o aumento da acidificação do oceano. Eles destacaram que os impactos deste fenômeno foram mal calculados nos últimos anos, e concluíram que 95% da água do mar aberto tornou-se mais ácida desde a final da década de 1980.

Também em maio deste ano, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um discurso no qual chamou atenção para a catástrofe do clima e de que os oceanos chegaram, em 2021, ao nível maior de acidez já registrado na história.

Especialistas avaliam que o problema da acidificação deve ser um dos focos da conferência da ONU sobre oceano porque ele retrata os efeitos das mudanças climáticas nas éguas, além de se relacionar com outros problemas ambientais.

 
"A acidificação é um grande problema, e está ligada às mudanças climáticas, ela é causada pelas mudanças climáticas. Então, quando falamos sobre a crise do clima, ela é uma guarda-chuva para falar especificamente desse problema no oceano explicou", disse Gemma Parkes, coordenadora de comunicação dos Amigos do Oceano, iniciativa do Fórum do Econômico Mundial para a conservação das éguas.

Em um estudo publicado em maio, cientistas da Agência Internacional de Energia Atômica alertaram para o aumento da acidificação do oceano. Eles destacaram que os impactos deste fenômeno foram mal calculados nos últimos anos, e concluíram que 95% da água do mar aberto tornou-se mais ácida desde a final da década de 1980.

Também em maio deste ano, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um discurso no qual chamou atenção para a catástrofe do clima e de que os oceanos chegaram, em 2021, ao nível maior de acidez já registrado na história.

Especialistas avaliam que o problema da acidificação deve ser um dos focos da conferência da ONU sobre oceano porque ele retrata os efeitos das mudanças climáticas nas éguas, além de se relacionar com outros problemas ambientais.

 
"A acidificação é um grande problema, e está ligada às mudanças climáticas, ela é causada pelas mudanças climáticas. Então, quando falamos sobre a crise do clima, ela é uma guarda-chuva para falar especificamente desse problema no oceano explicou", disse Gemma Parkes, coordenadora de comunicação dos Amigos do Oceano, iniciativa do Fórum do Econômico Mundial para a conservação das éguas.

Há um grupo que está em maior risco: 65 milhões de pessoas vivem em Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, conhecidos como SIDS, na sigla em inglês. Esses países, que incluem lugares como República Dominicana e Maldivas, estão entre os mais vulneráveis às mudanças climáticas, e cerca de um quarto da população deles vive cinco metros ou menos acima do nível do mar.

Mas não são apenas os moradores dessas pequenas ilhas que devem ser afetados pelo aumento do nível do mar, segundo o professor Alexander Turra, do Instituto Oceanográfico da USP. O especialista destacou que os efeitos dessa subida do oceano devem ser mais sentidos pelas populações mais vulneráveis, inclusive no Brasil.

“É importante a gente pensar que existe um conceito chamado de racismo oceânico, que vem do racismo ambiental, e que indica que quem vai sofrer mais com a subida dos oceanos são as pessoas mais vulneráveis, que moram em áreas de ocupação, que vivem em regiões que vão desaparecer. Essa desigualdade já existe, mas as mudanças climáticas tendem a agravar essa assimetria, e isso tem a ver com a gente aqui no Brasil também, não são apenas as ilhas que podem sumir no Pacífico”, explicou.

 

 

Fonte: g1.globo.

 

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Desequilíbrios trazem impactos negativos para a humanidade.

O relatório Relatório Fronteiras 2022, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), aponta riscos e temas de preocupação relacionados ao meio ambiente e desequilíbrios ambientais globais com possíveis impactos negativos para a humanidade.

O documento identificou a ampliação da poluição sonora nos centros urbanos, com potenciais problemas para o bem-estar e a saúde pública. Esse fenômeno pode resultar em doenças cardíacas, diabetes, de audição e distúrbios mentais.

Segundo o estudo, a poluição sonora ocasionou 12 mil mortes prematuras na União Europeia. Entre os grupos populacionais mais atingidos estão segmentos vulneráveis que moram próximos a estradas e rodovias, jovens e idosos. Esse problema também pode afetar animais, alterando as comunicações entre espécies.

Os autores recomendam que gestores, urbanistas e arquitetos promovam projetos que dificultam a circulação da poluição sonora, valorizam filhos naturais, privilegiem formas alternativas de transporte e promovam espaços verdes nas localidades. A pandemia trouxe um novo incentivo à vivência em espaços abertos e a redução de barulho do tráfego, o que pode ser aproveitado, diz o documento.

Incêndios

Conforme a pesquisa, os incêndios tendem a crescer no mundo. Entre 2002 e 2016, uma área do tamanho da União Europeia foi queimada, cerca de 4,2 milhões de quilômetros quadrados. Esse cenário tende a piorar e atingir novos locais para além de savanas e florestas mistas. Nos últimos anos, ganhou visibilidade grandes incêndios nos Estados Unidos, Austrália e Grécia.

Essa situação está relacionada às mudanças climáticas, que geram temperaturas maiores e estações mais secas. Os autores listaram entre as causas dessa piora, fenômenos humanos, como desflorestamento, expansão urbana e exploração comercial de madeira. Essas práticas foram destacadas em locais como América Latina. Em 2019, mais de seis milhões de hectares foram queimados em áreas da Bolívia, Brasil, Colômbia, Peru e Paraguai.

"Com efeitos conjuntos de um clima mais quente que estende as estações de fogo e pode gerar mais eventos naturais e da mudança no uso da terra que introduz mais combustíveis e riscos de ignição desses eventos, e de mais comunidades na interface entre terras selvagens e áreas urbanas, importantes desafios estão postos", alerta o relatório.

Entre os prejuízos causados pelos incêndios estão a perda de vidas, a evacuação de populações de suas casas e poluição das ares em áreas para além dos incêndios locais, além de prejuízos à biodiversidade.

Mudanças climáticas

O relatório da Pnuma indica que as mudanças climáticas estão impactando diretamente os ciclos de vida de plantas e animais, levando estas a reagir a alterações em condições ambientais. Eventuais mudanças afetam, por exemplo, quando plantas crescem, geram flores e frutos, obtêm a polinização e encaminham os procedimentos de seu ciclo de vida.

A preocupação, alertam os autores do estudo, é que nem sempre as espécies se adaptam da mesma forma e no mesmo ritmo, o que pode ampliar os desequilíbrios. Determinadas espécies de plantas podem mudar seu ciclo, entrando em desajuste com animais herbívoros, dificultando as formas de alimentação destes.

Essas mudanças também podem trazer consequências para a produção de alimentos e para a captura e processamento de animais com barbatanas alimentares.

 

Fonte: agenciabrasil.ebc

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Luanda - A ambientalista angolana Fernanda Renée é a campeã da conservação das Zonas Húmidas do mundo, galardão atribuído pelo Comité Permanente da Convenção Ramsar.

O prémio, no valor de 10 mil dólares norte-americano, visa reconhecer a contribuição da jovem na reflorestação e protecção dos mangais ao longo da zona costeira angolana, permitindo, assim, a preservação da existência de várias espécies marinhas, desde crustáceos, peixes e aves com destaque para os flamingos e pelicanos.   

Focada na protecção, conservação e restauração das zonas húmidas, em particular dos mangais, Fernanda Renée não só inspirou milhares de jovens, como também atraiu para a sua causa, governantes e várias instituições públicas e privadas na protecção dos mangais.

Face ao trabalho árduo desenvolvido pela jovem que começou com a obra voluntária para salvar o habitat dos flamingos do Lobito, foi convidada pelo Presidente João Lourenço a fazer parte do Conselho da República, tornando- se assim na mais jovem membro do órgão presidencial.

As zonas húmidas contribuem para controlar o clima e apoiam os ecossistemas e a biodiversidade. 

De acordo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), áreas húmidas, como pântanos e mingais, fornecem água potável, energia, peixes, agricultura, transporte, lazer, valores culturais e turismo. Mas elas estão a desaparecer da terra três vezes mais rápido do que as florestas.  

A engenheira de produção de petróleos Fernanda Renée Samuel trabalha em protecção ambiental e foi uma das finalistas do prémio da ONU, uma das cinco escolhidas para a região de África.

É co-criadora da AmbiReciclo, uma startup que promove a economia verde, e fundadora da ONG Otchiva projecto que tem se dedicado à protecção dos mangais.

 

Fonte: Angop

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