A Bacia Amazónica ocupa uma área de 7 milhões de quilómetros quadrados da América do Sul, dos quais 5 milhões e meio são cobertos pela floresta tropical, considerada a maior do mundo.

A sua área total corresponde a mais de metade das florestas tropicais ainda existentes, sendo muito importante a sua preservação.

A Amazónia tem a maior biodiversidade de uma floresta tropical, albergando milhares de espécies endémicas.

A floresta divide-se por nove países, sendo o Brasil aquele que tem a maior fatia (cerca de 60%).

A expressão "pulmão do mundo" popularizou-se para caracterizar esta mancha verde, cheia de recursos naturais únicos, que ocupa parte da América do Sul.

MAS SERÁ QUE A AMAZÓNIA É MESMO O PULMÃO DO MUNDO?

Não. É um mito afirmar que sem a floresta Amazónica não seria possível respirar no planeta, uma vez que as árvores da floresta produzem oxigénio, mas também consomem-no, restando pouco oxigénio que vai para atmosfera.

O verdadeiro pulmão do mundo encontra-se nos oceanos, sendo que este processo de produção de oxigénio que hoje respiramos começou nas cianobactérias, como explica este artigo.

No entanto, desmistificar esta expressão não retira importância da extrema necessidade de conservar a Amazónia, cujo desmatamento superou vários recordes nos últimos anos.

A extinção deste bioma iria implicar o fim de milhares de espécies, iria alterar completamente o clima em várias regiões da América do Sul que dependem das chuvas e dos rios da Amazónia, além de que iria acelerar de forma irreversível as alterações climáticas.

 

Fonte:Sapo