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Você sabia? Quase 90% dos pântanos ao redor do mundo foram degradados nos últimos 3 séculos. Segundo a Convenção sobre Zonas Úmidas da ONU, essas áreas são perdidas três vezes mais rapidamente do que as florestas. E mais: as espécies que vivem em pantanais estão sendo extintas com mais rapidez do que os animais terrestres ou marinhos, devido à poluição e à perda de habitat natural.

Para chamar a atenção do mundo sobre a importância das zonas úmidas, as Nações Unidas comemoraram, pela primeira vez, o Dia Mundial dos Pântanos na última quarta-feira, 2 de fevereiro. A data já era celebrada por algumas entidades ambientais, mas foi apenas em agosto de 2021 que a Assembleia Geral da ONU aprovou a resolução que incluiu, oficialmente, o dia no calendário da organização.

Entre outros benefícios, esses ecossistemas contribuem para a conservação da biodiversidade, a mitigação das mudanças climáticas e o fornecimento de água doce. Para ter uma ideia de seu impacto positivo no planeta, os pântanos armazenam mais carbono do que qualquer outro ecossistema no mundo. As turfeiras, por exemplo, guardam o dobro de carbono do que as florestas.

Esses ecossistemas úmidos ainda absorvem o excesso de água e ajudam a prevenir enchentes e secas, sendo essenciais para que as comunidades locais se adaptem às mudanças climáticas.

Neste ano, a campanha de comemoração do primeiro ‘aniversário’ dos pântanos pediu aos países-membros da ONU mais esforços e investimentos para sua conservação, manejo e restauração.

Segundo o Pnuma, Programa Mundial da entidade para o Meio Ambiente, um dos grandes inimigos dos pântanos, atualmente, são os projetos de agricultura, que drenam essas áreas visando o aumento de sua produtividade. Até quando?

 

Foto: Unpd/Yuichi Ishida

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A Sociedade Xerces, entidade que busca proteger e conservar as espécies de invertebrados, divulgou nesta semana sua contagem anual de borboletas-monarca – e o número não poderia ser mais promissor! A organização sem fins lucrativos anunciou que 247.237 borboletas-monarca foram observadas em locais de hibernação, um aumento de 125% em relação ao ano de 2021.

Voluntários encontraram esses coloridos invertebrados em 283 locais diferentes de hibernação. “O total deste ano nos surpreendeu com a capacidade das monarcas de se recuperar de um recorde de baixa”, disse o grupo em seu site. Em 2021, a Contagem de Ação de Graças atingiu um recorde histórico de número de voluntários desde o início da primeira contagem em 1997.

O total deste ano de quase um quarto de milhão de borboletas-monarca ilustra uma recuperação considerável em relação à baixa histórica de 2020 de menos de 2.000 – e as contagens dos dois anos anteriores de menos de 30.000 indivíduos hibernando. No condado de Monterey, a cidade de Pacific Grove celebrou o retorno de aproximadamente 14.000 monarcas ao seu santuário, e havia milhares em outros locais na região de Big Sur.

Já o condado de San Luis Obispo reportou mais de 90.000 borboletas em seus locais de hibernação, enquanto o de Santa Bárbara contou um recorde de 95.000 – mais de cem vezes o número encontrado no passado. Movendo-se mais para o sul, as borboletas-monarca foram encontradas em números nunca vistos desde o início dos anos 2000.

Depois de pesquisar um local de invernada recém-descoberto perto de uma praia de Los Angeles, o coordenador regional de voluntários expressou sua empolgação. “Fiquei realmente feliz em ver por mim mesmo os aglomerados em Hermosa Beach”, disse Richard Rachman. “Andando, fiquei surpreso com o grande volume delas, isso realmente aponta o caminho que o planejamento urbano sustentável pode fazer para proteger a biodiversidade.”

Há mais perguntas do que respostas sobre como esses pequenos invertebrados se recuperaram tão rápido nesta última temporada. É improvável que haja uma causa única para uma jornada migratória tão complexa. O aumento de 2021 representa um “salto”, e os cientistas de conservação esperam instilar otimismo cauteloso com as notícias da Contagem de Ação de Graças de 2021.

“Agora, mais do que nunca, temos a oportunidade de dobrar nossos esforços de conservação”, disse Isis Howard, Bióloga de Conservação de Espécies Ameaçadas da Xerces Society. “Aproveitar o momento dessa ascensão pode ser nossa melhor chance de ajudar monarcas ocidentais e outras borboletas em risco.” Quarenta anos atrás, a população de borboletas ocidentais era estimada em alguns milhões de espécimes… Logo, os conservacionistas ainda têm muito trabalho a fazer. Com a ajuda de milhares de voluntários engajados, essa tarefa não será tão árdua quanto um dia foi.

 

Fonte: Thegreenestpost

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Mais de quatro milhões de dólares é o valor disponibilizado pelo Fundo Global para o Ambiente para a execução, no país, do projecto de Combate ao Comércio Ilegal da Vida Selvagem e ao Conflito Homem-Vida Selvagem, no âmbito da Convenção da Diversidade Biológica, revelou, esta segunda-feira, o coordenador do projecto.

Aristófanes Pontes, que falava no acto de apresentação do projecto, disse que o objectivo é prevenir a extinção de espécies terrestres, combatendo o comércio ilegal da vida selvagem, reduzir os conflitos entre os animais e os humanos. Apesar do financiamento do Fundo Global para o Ambiente, disse, o projecto pode contar com o apoio do Governo e de outras organizações não governamentais.

A implementação do projecto estava inicialmente prevista para Outubro de 2019, mas não foi possível por vários motivos, mas Aristófanes Pontes garantiu que esforços vão ser feitos para acelerar o processo, até porque a previsão para o término do projecto é o ano de 2025.

O projecto, adiantou, vai ser executado em duas áreas de conservação: o Parque Nacional de Cangandala e a  Reserva Natural Integral do Luando. Contempla quatro componentes: o fortalecimento das políticas das leis das instituições com maior capacidade para gestão da vida selvagem, áreas de gestão dos parques e das administrações, bem como das direcções provinciais, para uma gestão adequada daquelas áreas de conservação. O projecto prevê ainda o envolvimento das comunidades locais na gestão das áreas.

 

Fonte: Jornal de Angola

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Primeiros meses do ano geralmente têm menores índices de perda de floresta, devido à estação chuvosa. Além disso, alta no desmatamento está na contramão das metas para redução das emissões de gases do aquecimento global.

A Amazônia registrou um desmatamento de 312,23 km² em março, área 15% menor do que a registrada em 2021, de acordo com os dados do sistema de alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Deter, divulgados nesta sexta-feira (8).

Por outro lado, o primeiro trimestre de 2022 foi o pior da série histórica do Inpe. Janeiro, fevereiro e março, meses que geralmente não estão no foco dos desmatadores, tiveram juntos 941,3 km² de floresta perdida - uma alta de 64% em relação ao mesmo período do ano passado.

Cristiane Mazzetti, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil, lembra que a divulgação dos dados ocorre na mesma semana em que o Brasil divulgou suas novas metas para redução das emissões de gases do efeito estufa, sendo que o desmatamento é a principal fonte de liberação do carbono no país.

"A conservação de florestas e outros ecossistemas está entre as soluções apontadas pelo IPCC para limitar o aquecimento do planeta em 1,5ºC . No entanto, o Brasil, que teria plenas condições de ser uma liderança climática, passa por uma gestão federal que caminha deliberadamente na direção oposta, agindo de maneira incompatível com os avisos da ciência", afirmou Mazzetti.

 

Fonte: G1.globo

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Não é segredo para ninguém que a educação infantil em relação às questões de meio ambiente é um item de urgência na agenda das famílias. No entanto, o que nem todos esperam é que o contrário também possa acontecer! Felizmente, muitos pais e responsáveis estão sendo encorajados e inspirados pelos pequenos a se informarem e agirem sobre questões ambientais.  Um artigo publicado pela revista Nature Climate Change abordou o assunto e compartilhou como as crianças estão se tornando, cada vez mais, agentes centrais na preservação ambiental. 

Os autores da pesquisa acreditam que a aprendizagem intergeracionalou seja, quando crianças transferem conhecimento às suas famílias – seja extremamente promissora para propagar conhecimento e minimizar as barreiras sociais em relação ao meio ambiente.

Os resultados do estudo demonstraram que as crianças – principalmente as filhas – foram bem sucedidas ao convencerem seus pais de suas preocupações em relação à preservação da natureza. Além disso, resultados inesperados mostraram que pais conservadores foram os mais influenciados pelos seus filhos. 

Durante a pandemia

Outra pesquisa realizada pela Who Cares, Who Does? aponta que, durante a pandemia, a quantidade de famílias engajadas em atividades ecológicas cresceu cerca de 2 pontos, sendo que as crianças foram apontadas como as principais responsáveis por esta mudança.

Os efeitos destes estudos são essenciais para entendermos como o aprendizado em relação ao meio ambiente acontece. É comum pensarmos que o conhecimento das crianças é obtido dentro de casa. No entanto, sabemos que não é apenas assim que os pequenos desenvolvem suas percepções e opiniões em relação ao mundo exterior. 

Alguns aprendizados que podem ser tirados dessa descoberta são a importância de campanhas educativas em relação à proteção ambiental, os exemplos que são dados às crianças em diferentes locais e a capacidade de influência das próximas gerações. Apesar de ser uma pesquisa inicial, os autores do estudo publicado pela Nature Climate Change acreditam que essa descoberta seja um importante ponto de partida para se observar a influência das próximas gerações em relação à natureza, e como os adultos podem aproveitar o incentivo dos pequenos para realizarem ações em prol da preservação do meio ambiente. 

 

Fonte: Thegreenestpost

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