A vice-Presidente da República, Esperança da Costa, está no Egipto, em representação do Presidente da República, João Lourenço, vai participar na 27.ª Sessão da Conferência das Partes da ONU (COP27), que terá lugar de 6 a 9 de Novembro.

A delegação nacional, que será encabeçada por Esperança da Costa, vai integrar a ministra do Ambiente, Ana Paula Chantre Luna de Carvalho, a secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça e o embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola acreditado na República do Egipto, Nelson Cosme.

A nota refere ainda que a delegação será igualmente composta por representantes da Casa Civil do Presidente da República, Assembleia Nacional, dos Ministérios dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Economia e Planeamento, Pescas e Recursos Marinhos, Agricultura e Florestas, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, dos Conselhos de Administração da Sonangol e da Endiama, e membros da sociedade civil.

No certame, além de o país reiterar que está preocupado "com as alterações climáticas, um dos maiores desafios que a Humanidade enfrenta, pelo conjunto de efeitos que este fenómeno tem provocado", irá também defender temas como "o financiamento de alguns projectos voltados ao ambiente, destinados a mitigar os efeitos das alterações climáticas".

De acordo com o comunicado, o país vai "apresentar os projectos Carbono Azul, que está a ser gizado pela Associação Otchiva, com apoio da Sonangol e da Total, de Centrais Fotovoltaicas, as chamadas energias limpas, por parte dos Ministérios da Energia e Águas e dos Recursos Naturais, Petróleos e Gás, bem como o de Hidrogénio Verde", com estes projectos a serem apresentados no stand da Bacia do Congo, "que conta ainda com o Projecto Fundo Azul".

"A sustentabilidade das áreas protegidas e o impacto dos resíduos sólidos sobre o ambiente são, entre outras, questões candentes a analisar durante a COP27", refere a nota.

É ainda salientado que o país tem dado "passos concretos para mitigar o efeito das alterações climáticas", entre os quais a construção do Canal do Cafu, que pretende "levar água do Rio Cunene às populações daquela província e da província do Namibe, para mitigar os efeitos da seca nestas regiões".

 

Fonte: VerAngola