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Huambo - A presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Resíduos, Nelma Caetano, apontou hoje, quinta-feira, a melhoria da gestão dos resíduos como uma das principais prioridades do Ministério do Ambiente, em prol da saúde pública.

 

Nelma Caetano, que chefiava uma delegação do Ministério do Ambiente, fez estas declarações à imprensa, após visitar o aterro sanitário do Huambo, cujas obras estão paralisadas desde 2014, a lixeira do Sacaála e a fábrica de reciclagem e produção de materiais de plásticos diversos “ Tulikuatisse”, bem como a centralidade do Lossambo.

Na ocasião, a presidente da Agência Nacional de Resíduos disse que a gestão actual dos resíduos na província do Huambo e não só, carece de melhorias, que passam pela construção de aterros sanitários e, sobretudo, pelo cumprimento da lei.

Com esta visita, referiu, notou-se que se precisa trabalhar bastante, em parceria com o Governo provincial do Huambo, na perspectiva da melhoria da componente do cumprimento da legislação aplicável ao sector, principalmente, na execução da política de gestão de resíduos, para o bem-estar das comunidades.

A gestora considerou fundamental a participação dos agentes económicos na gestão dos resíduos e no cumprimento da lei, em relação à celebração de contratos com operadoras vocacionadas ao processo de recolha de lixo.

Nelma Caetano destacou, igualmente, que a componente da gestão dos resíduos é uma responsabilidade de todos, daí que precisa merecer uma atenção especial das famílias, instituições públicas e privadas, agentes económicos e população, a fim de garantir o bem-estar comum.

A PCA valorizou o trabalho realizado pela fábrica de reciclagem e produção de plástico na valorização dos resíduos e melhoria do meio ambiente.

Por isso, apelou aos empresários a investirem em iniciativas do género, com vista ao fomento da empregabilidade e, principalmente, na melhoria do ecossistema, essencial para a vida humana.

Com duração de um dia, a visita da delegação do Ministério do Ambiente no Huambo, foi marcada com um encontro com os membros do Governo provincial do Huambo.

 

Fonte: ANGOP

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Um terço dos glaciares património mundial da UNESCO, que representam 10% da superficial glaciar da Terra, vão desaparecer entre este ano e 2050 devido ao aumento das temperaturas causado pelas alterações climáticas.

 

Um relatório divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) salienta que o património glaciar mundial está numa situação preocupante.

A cada ano perde em média 58 biliões de toneladas de gelo, o equivalente ao volume total de água usada por Espanha e França, aponta o relatório.

As alterações climáticas ameaçam destruir locais protegidos, como os glaciares no Monte Perdido, nos Pirenéus, em França e Espanha, ou os do Parque Nacional Los Alerces, na Argentina, que perderam 45,6% da sua massa total em relação ao ano 2000.

 

Fonte: SAPO

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Huambo – O vice-governador para os serviços Técnicos e Infra-estruturas da província do Huambo, Ermano Francisco, procedeu hoje, sábado, ao lançamento da campanha de arborização, com a plantação de mil 886 árvores diversas, soube a ANGOP.

 

A iniciativa, enquadrada dos desafios de tornar a cidade do Huambo, sede da província com o mesmo nome, na primeira Capital Ecológica do país, visa melhorar a paisagem da urbe e tornar o ambiente mais puro e condizente.

As árvores de espécies diversas foram plantadas nas avenidas João Paulo II, Samora Machel,  1º de Junho e da Independência, para além de várias outras ruas e bairros periféricos.

Na ocasião, o vice-governador para os serviços Técnicos e Infra-estruturas da província do Huambo, Ermano Francisco, destacou o impacto desta acção na arborização da cidade e na melhoria da saúde pública.

O responsável apelou ao envolvimento das instituições públicas e privadas, sobretudo, escolares e população, em geral, nos cuidados com as árvores plantadas e na continuidade da campanha.

“Não basta plantar, é preciso, também, olhar para esta acção com responsabilidade e cuidado, principalmente, na época seca, para que as árvores cresçam e possam cumprir com a sua função na ornamentação da cidade, arborização, preservação do ambiente e melhoria da saúde pública”, aconselhou.

Referiu que o processo de arborização será estendido em todos os municípios da província, tendo em conta sua importância no bem-estar comum.

Por sua vez, o administrador do município do Huambo, Azevedo Cambiambia, reiterou o apelo à participação de todos, sobretudo, das escolas na arborização da cidade, que conta com vários espaços por preencher com plantas de espécies diversas.

Considerou o envolvimento de todos nas acções de arborização como fundamental para a melhoria da imagem da cidade do Huambo, do ponto de vista estético, ambiental e da saúde pública.

As autoridades locais trabalham, há vários anos, para tornar o município do Huambo, com uma população estimada em mais de 934 mil 127 habitantes, na primeira Capital Ecológica de Angola.

 

Fonte: ANGOP

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Vários hectares de florestas foram devastados, na província do Cuando Cubango, em consequência de 5.868 incêndios, decorrentes de queimadas anárquicas, registadas de Janeiro até agora, informou, segunda-feira (31), na cidade de Menongue, o porta-voz do Serviço local de Protecção Civil e Bombeiros.

 

Albano Cutarica Jamba disse que, em comparação com igual período do ano passado, houve um aumento de mais de 2.268 casos de queimadas anárquicas, com principais consequências para o empobrecimento dos solos agrícolas, destruição da biodiversidade e desertificação.

O porta-voz da Protecção Civil e Bombeiros realçou que os municípios do Rivungo, Mavinga, Cuito Cuanavale, Cuangar e Calai foram os que mais registaram ocorrências.

Albano Cutarica Jamba apontou os camponeses, que ateiam fogo nas florestas para a abertura de novos campos agrícolas, pastores de gado e caçadores furtivos como os principais causadores de queimadas na província.

Além desses, o porta-voz destacou alguns automobilistas que, quando avariam junto às vegetações, para afugentar os animais selvagens, colocam fogo, descargas atmosféricas e a produção do carvão.

Apesar do registo das queimadas, garantiu que o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros não tem o registo de mortes ou ferimentos de pessoas, tendo em conta que a maior parte dessas práticas têm sido realizadas em zonas isoladas.

Os dados em posse da Protecção Civil e Bombeiros têm sido recolhidos através dos boletins periódicos fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inamet) e do projecto "Mesa da SADC”, onde são controlados, em tempo real, a situação de fogos activos na província, por via satélite.

Explicou que o projecto "Mesa da SADC” é monitorizado pelo Centro de Coordenação Operacional da Protecção Civil e Bombeiros, que presta informações sobre a situação das queimadas em cada província.

Por exemplo, Albano Cutarica Jamba realçou que dados do último boletim do centro apontam que, de 26 a 28 do mês findo, 23 por cento do território do Cuando Cubango esteve com fogos activos, situação que preocupa as autoridades locais.

Por isso, no quadro da coordenação das actividades de prevenção e socorro, os efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros têm realizado acções de sensibilização e educação ambiental no seio das comunidades, para a contenção da prática de queimadas.

No Cuando Cubango, a prática de queimadas anárquicas é realizada, com maior incidência, com o aproximar das estação chuvosa, altura em que há um maior trabalho nos campos.

 

Fonte: Jornal de Angola

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O primeiro-ministro inicia hoje a sua participação na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), em Sharm el-Sheikh, no Egito, estando presente no lançamento do novo movimento denominado Aliança Internacional para a Resiliência à Seca (IDRA).

 

Além de transmitir um sinal político de apoio à prioridade desta iniciativa de Espanha e do Senegal para o combate às causas da seca, António Costa tem agendados à margem da COP27 vários encontros bilaterais até terça-feira.

O líder do executivo português, de acordo com fonte diplomática, deverá reunir-se hoje com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e na terça-feira com a vice-presidente de Angola, Esperança da Costa.

 

António Costa chegou na noite de domingo a Sharm el-Sheikh, sem a presença na sua comitiva do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, que ficou em Lisboa por motivos de saúde. Duarte Cordeiro estará na COP nos próximos dias 15, 16 e 17 em representação do Governo português.

Esta manhã, na cimeira do clima, pelas 10:00 locais (mais duas horas do que em Lisboa), é recebido pelo Presidente do Egito, Abdul Khalil Al-Sisi, e pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, seguindo-se a fotografia de família e a sessão de abertura da COP27.

Ao início da tarde, o líder do executivo português participa numa mesa-redonda sobre “Transição justa” ambiental e, três horas depois, no lançamento da IDRA.

Na sexta-feira, durante a cimeira luso-espanhola, que se realizou em Viana do Castelo, António Costa manifestou-se favorável aos objetivos da IDRA – uma proposta conjunta do Senegal e da Espanha no sentido de promover “medidas eficazes de prevenção, antecipação e adaptação para aumentar a resiliência à seca de grande escala, tendo em vista uma resposta global mais coordenada, colaborativa e eficaz”.

Ao início da noite, neste seu primeiro de dois dias na COP27, António Costa participará na receção oferecida pelo Presidente egípcio aos chefes de Estado e de Governo presentes em Sharm el-Sheikh na cimeira do clima.

A intervenção de António Costa na reunião plenária da COP27 está prevista para a tarde de terça-feira, regressando a Lisboa ainda nessa noite.

Antes, vai estar numa mesa-redonda intitulada “Investindo no Futuro da Energia: Hidrogénio Verde” – um recurso energético que Portugal tem planos para produzir e exportar.

Ao longo das últimas semanas, em matéria ambiental, o primeiro-ministro tem salientado “o compromisso” de Portugal em relação ao Acordo de Paris de 2015, “com o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 graus celsius face aos níveis pré-industriais”, assim como a sua “firme intenção de manter políticas ambiciosas com vista à neutralidade carbónica em 2050”.

Em setembro, no discurso que proferiu perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, afirmou esperar que desta COP27 saia um compromisso que permita uma transição ambiental inclusiva, assegurando uma repartição mais equilibrada do financiamento climático entre a mitigação e a adaptação.

Decisores políticos, académicos e organizações não-governamentais reúnem-se até dia 18 em Sharm el-Sheikh, na COP27, tendo como objetivo travar aquecimento global do planeta, limitando-o a dois graus celsius, entre outras metas.

 

Fonte; SAPO

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Membros do grupo ambiental "Just Stop Oil" atiraram, nesta segunda-feira, tinta laranja às fachadas do Ministério do Interior, do serviço de inteligência MI5, do Banco da Inglaterra e da sede da News Corp, grupo de meios de comunicação.

 

"Estes edifícios foram escolhidos porque representam os pilares que sustentam e mantêm o poder da economia dos combustíveis fósseis, governo, segurança, finanças e meios de comunicação", disse a "Just Stop Oil" em comunicado.

A polícia anunciou que seis pessoas foram detidas.

"A era das energias fósseis já devia ter acabado há muito tempo, mas as ramificações traiçoeiras dos interesses em combustíveis fósseis permanecem a corromper a nossa política, o nosso governo e os nossos meios de comunicação há décadas", disse um porta-voz do grupo, que faz campanha para interromper imediatamente qualquer novo projeto de petróleo e gás.

A sede londrina da News Corp, grupo americano do magnata australiano Rupert Murdoch, dono do jornal britânico The Times e do tabloide The Sun, está entre os locais vandalizados.

Desde o início do mês, a "Just Stop Oil" tem levado a cabo uma série de atos no Reino Unido. Os ativistas já derrubaram a estátua de cera do rei Carlos III no Madame Tussauds, atiraram sopa de tomate nos "Girassóis" de Van Gogh no National Gallery e pintaram um stand da Aston Martin com spray.

 

Fonte: Sapo

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Se as projeções para este ano se confirmarem, os oito anos de 2015 a 2022 serão os mais quentes jamais registados, alertou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM) num relatório em que faz uma "crónica do caos climático".

 

“No momento em que começa a COP27, o nosso planeta envia um sinal de perigo”, comentou o secretário-geral da ONU, António Guterres, numa mensagem de vídeo difundida em Sharm el-Sheikh.

Esta “crónica do caos climático” mostra claramente que “a mudança se processa a uma velocidade catastrófica”, devastando vidas “em todos os continentes”, acrescentou, apelando para uma resposta através de “ações ambiciosas e credíveis” durante as duas semanas desta conferência sobre o clima no Egito.

Com uma temperatura média estimada de 1,15°C superiores à da era pré-industrial, o ano de 2022 deverá classificar-se “apenas” como o quinto ou o sexto dos anos mais quentes, devido à influência não habitual, pelo terceiro ano consecutivo, do fenómeno oceânico La Niña, que provoca uma baixa das temperaturas.

“Mas isto não altera a tendência a longo prazo. É apenas uma questão de tempo até haver um novo ano mais quente”, insistiu a OMM, agência especializada da ONU.

Decisores políticos, académicos e organizações não-governamentais reúnem-se entre hoje e 18 de novembro em Sharm el-Sheikh na 27ª cimeira da ONU sobre alterações climáticas (COP27), para tentar travar o aquecimento do planeta, limitando o aquecimento global a 2ºC (graus celsius), e se possível a 1,5ºC, acima dos valores médios da época pré-industrial.

Líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmaram a presença, e o Governo português vai ser representado pelo primeiro-ministro, António Costa.

 Fonte: SAPO

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A Bacia Amazónica ocupa uma área de 7 milhões de quilómetros quadrados da América do Sul, dos quais 5 milhões e meio são cobertos pela floresta tropical, considerada a maior do mundo.

A sua área total corresponde a mais de metade das florestas tropicais ainda existentes, sendo muito importante a sua preservação.

A Amazónia tem a maior biodiversidade de uma floresta tropical, albergando milhares de espécies endémicas.

A floresta divide-se por nove países, sendo o Brasil aquele que tem a maior fatia (cerca de 60%).

A expressão "pulmão do mundo" popularizou-se para caracterizar esta mancha verde, cheia de recursos naturais únicos, que ocupa parte da América do Sul.

MAS SERÁ QUE A AMAZÓNIA É MESMO O PULMÃO DO MUNDO?

Não. É um mito afirmar que sem a floresta Amazónica não seria possível respirar no planeta, uma vez que as árvores da floresta produzem oxigénio, mas também consomem-no, restando pouco oxigénio que vai para atmosfera.

O verdadeiro pulmão do mundo encontra-se nos oceanos, sendo que este processo de produção de oxigénio que hoje respiramos começou nas cianobactérias, como explica este artigo.

No entanto, desmistificar esta expressão não retira importância da extrema necessidade de conservar a Amazónia, cujo desmatamento superou vários recordes nos últimos anos.

A extinção deste bioma iria implicar o fim de milhares de espécies, iria alterar completamente o clima em várias regiões da América do Sul que dependem das chuvas e dos rios da Amazónia, além de que iria acelerar de forma irreversível as alterações climáticas.

 

Fonte:Sapo

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