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Essa foi a descoberta feita pela química Rajani Srinivasan, que é professora na Universidade do Texas, nos EUA. Incomodada com a quantidade de agentes químicos sintéticos que são colocados na água das estações de tratamento para deixá-la própria para consumo – e que, depois, são ingeridos por nós, seres humanos, por tabela -, a pesquisadora começou a testar formas naturais de retirar impurezas da água.

 

E descobriu no quiabo uma ótima alternativa natural para “chupar” os microplásticos do recurso. A funcionalidade é, na verdade, uma característica da “baba” do quiabo – tão odiada por alguns na hora de consumi-lo.

Essa baba possui polímeros naturais chamados polissacarídeos que, ao serem combinados com polímeros de outras plantas, são capazes de atrair os microplásticos. Assim, eles se juntam, formando um grande bloco desse tipo de resíduo, o que facilita sua filtragem e retirada da água.

Para extração de microplásticos da água salgada, a melhor combinação testada foi quiabo com feno-grego. Já para retirada do resíduo da água doce, a fórmula imbatível foi quiabo com tamarindo. A solução ecológica já foi apresentada em conferência da Sociedade Química Americana e, agora, Srinivasan busca incentivos financeiros para aplicar o método em escala industrial.

 

Fonte: Thegreenestpost

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Uma metodologia criada pela startup Eccaplan, que atua no desenvolvimento e implementação de práticas socioambientais inovadoras, instalada na Incubadora USP/IPEN-Cietec, está sendo aplicada em empresas e atingindo uma taxa de reciclagem acima de 80%. O projeto, além de trabalhar a não geração e destinação correta de todos os resíduos, desenvolve bactérias e arquitetura para a realização de reciclagem acelerada dos resíduos orgânicos (cascas de frutas, legumes e restos de alimentos), gerando empregos e benefício ambiental.

De acordo com Fernando Beltrame, CEO da Eccaplan, este índice é bastante significativo, levando-se em conta que a taxa de reciclagem de resíduos gerados da cidade de São Paulo varia entre 2% a 3%. “Nossa ideia é disseminar, cada vez mais, o conceito e boas práticas relacionadas aos resíduos sólidos, com o objetivo de engajar pessoas, comunidades e empresas a planejarem e gerenciarem seus resíduos, enfatizando a não geração e uma grande mudança na forma atual do fluxo de materiais na sociedade, deixando um legado positivo às gerações futuras”, afirma.

Como funciona
Por meio de programas de ação e educação contra as mudanças climáticas, como Sou Resíduo Zero, projeto de gestão de resíduos, a consultoria busca alternativas para a destinação correta dos resíduos gerados pelas empresas.

O processo começa com a separação de resíduos (de obras, refeitórios, supermercados, hotéis, clubes, shoppings etc.) gerados por empresas, por meio da separação das embalagens, entulho, madeira e resíduos orgânicos. Em seguida, estes resíduos são levados para a área de compostagem, misturados com serragem ou folhagem e bactérias, e transformados em adubo. Este adubo é aplicado em hortas. Portanto, resíduos que seriam jogados fora e prejudicariam o ambiente viram adubo e mais alimento.

Aplicação do projeto
Uma das aplicações da campanha da Eccaplan é na Horta Urbana Vila Nilo (zona norte de São Paulo/SP), uma das áreas mais carentes de São Paulo. O projeto transformou um antigo local de despejo de resíduos, entulho e violência, em uma grande horta, geração de renda, oficinas e produção de alimento orgânico. Hoje, o local gera verduras e legumes, como alface, repolho, pimentão, abóbora e cheiro-verde, que vão direto da plantação para a mesa dos moradores do entorno.

Beltrame conta que quando conheceu a Vila Nilo e sua realidade ficou sensibilizado e percebeu que era o local ideal para implantar o projeto. “A região carecia de infraestrutura pública, sofria muito com a violência, falta de saneamento básico, enchentes, ausência de parques e áreas verdes. Com força de vontade e ajuda de voluntários, iniciamos a transformação do local. Limpamos uma parte da área, fizemos alguns canteiros, criamos composteiras e iniciamos a produção de alimento e adubo orgânico”, afirma.

 

Fonte: Thegreenestpost

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José Francisco sonhava em ser pecuarista, mas desistiu da ideia quando viu animais fugindo das queimadas em 2005 e decidiu reflorestar a propriedade dele que fica no Quixadá, em Rio Branco.

Já imaginou transformar o quintal de casa em uma grande área de vegetação com muitas frutas e animais? Foi isso que José Francisco, de 66 anos, mais conhecido como Zé Balela, conseguiu fazer com a propriedade dele, que fica no Quixadá, em Rio Branco.

Após uma seca severa que o estado acreano enfrentou em 2005, o produtor rural decidiu reflorestar 32 hectares da fazenda que seriam usados como pastos e roçado. Segundo ele, na época da seca viu muitos animais e pássaros buscando abrigo das queimadas e alimentos.

E foi no terreno do produtor que esses animais foram acolhidos. A partir daí, Zé Balela colocou na cabeça que não usaria mais o espaço para criar gado, iria plantar várias árvores.

“Começaram a se aproximar os animais e pássaros pedindo socorro. Pensei: ‘Poxa, o mundo é para todos. Vou mudar de ideia de ser fazendeiro para ecologista para ter mais vida e vida para todos’”, relembrou.

Após 15 anos de muita dedicação, esforço e persistência, a propriedade já tem açaí, cupuaçu, banana, buriti, limão, castanha e outras frutas. E após todo esse tempo, o produtor rural já colhe os frutos do que plantou no quintal de casa. Um dos maiores orgulhos e 'xodó' dele é uma castanheira.

 “Está com cinco anos produzindo. Já uso na alimentação e plantando da castanha dela para nova geração [de plantação]. Estou vendo o fruto do trabalho que é muito importante para nova geração. Valeu a pena, não penso só no Zé Balela, penso na vida. A vida é o futuro das crianças e manter o planeta vivo”, defendeu.
 

Criação de abelhas

O produtor mostra as plantações com orgulho e diz que cada ponto tem uma história. “Certo dia andando, olhei e vi uma semente. Vi que era o cumaru ferro e comecei a adotar. Tem limão, banana, buriti, castanha, goiaba. Todo dia aparece [pessoas] pedindo uma muda de banana, castanha, jambu”, destacou.

No meio da mata fechada, Zé Balela ainda tem uma criação de abelha. O apiário foi ideia de um amigo e chega a coletar até 30 litros de mel. Mesmo após 15 anos, o produtor não pensa em parar, quer ampliar a área e abrir o lugar para visitação.

E é andando por esse espaço que ele acha novas mudas prontas para crescer e aconselha. “É a muda do açaí. Vou levar para outra área. A mata é persistente, o homem que é perverso. Tudo está aqui, alimentação, respiração, água e você depende de tudo isso", finalizou.

Fonte: G1 

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Dois exemplares da espécie foram descobertos em uma floresta degradada de Madagascar, que foi colocada sob proteção parra que o minúsculo lagarto sobreviva.

Centistas acreditados ter descoberto o  menor réptil da Terra, batizado de nanocamaleão .

Dois desses minúsculos lagartos foram achados em Madagascar, na África, por uma expedição conjunta de pesquisadores locais e da Alemanha.

O corpo de um macho da subespécie Brookesia nana mede apenas 13,5 mm. Isso o torna o menor de cerca de 11,5 mil espécies de répteis, de acordo com a Coleção de Zoologia do Estado da Baviera, na Alemanha.

Seu comprimento do topo à cauda é de 22 mm. A fêmea é muito maior, com cerca de 29 mm , disse o instituto, dando que outros fornecimes ainda não foram devolvidos, apesar do "grande esforço".

Ameaça de extinção

"O novo camaleão é encontrado apenas em uma floresta tropical montanhosa degradada no norte de Madagasca e pode estar ameaçado de extinção", disse o jornal Scientific Reports.

Oliver Hawlitschek, um cientista do Centro de História Natural de Hamburgo, afirmou: "O habitat do nanocamaleão infelizmente foi desmatado, mas a área foi colocada sob proteção recentemente, para que a espécie sobreviva".

Em seu relatório, os cientistas recomendaram que o camaleão fosse listado como criticamente ameaçado de extinção na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) para ajudar a proteger o seu habitat.

'Miniaturização extrema'

Os pesquisadores descobriram que o nanocamaleão caça ácaros no chão da floresta tropical e se esconde de predadores à noite em folhas de grama.

Mark Scherz, um dos pesquisadores descobriram, disse se tratar de "um caso espetacular de miniaturização extrema".

 Fonte: CNN News
 

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Oito ravinas, das quais três de grandes proporções, ameaçam "engolir" o Aeroporto 23 de Março e mais de 200 residências na sede municipal do Cuito Cuanavale, província do Cuando Cubango.

Com dimensões  de cerca de 15 metros de profundidade, 30 de largura e mil de comprimento, as ravinas ameaçam também cortar a circulação rodoviária entre a localidade do Cuito Cuanavale e os municípios de Nancova, Mavinga e Rivungo.

Segundo o administrador- adjunto do Cuito Cuanavale para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Claudiovaldo Nunda, neste momento mais de seis mil pessoas correm o risco de ser desalojadas, por causa das ravinas nos bairros Cambamba e Mdumba. Explicou que, devido aos solos arenosos do município do Cuito Cuanavale, o comprimento das ravinas aumenta, em mais de dez metros, sempre que chove. 

Sublinhou que as ravinas que mais preocupam são as que estão a emergir nos bairros Cambamba e Mdumba, assim como junto da cabeceira da pista do Aeroporto 23 de Março.Claudiosvaldo Nunda fez saber que em apenas sete dias uma ravina que havia sido estancada junto às cabeceiras do Aeroporto, pela empresa AFAVIA, abriu novamente, com 200 metros de comprimento, e as manilhas de escoamento das águas das chuvas para o rio Tchiengo foram "en-golidas", devido a má qualidade das obras. 

Informou que na semana passada fortes chuvas provocaram a progressão da maior ravina, localizada no bairro Cambamba e consequentemente o corte de uma conduta de água que abastece a circunscrição.Acrescentou que a mesma ravina, se não for intervencionada a tempo, pode "en-golir" mais de 200 residências, no bairro Cambamba e Mdumba. Referiu que a Administração Municipal não tem recursos financeiros para estancar as oito ravinas que ameaçam destruir centenas de residências e diversas infra-estruturas sociais na circunscrição.

A Administração Municipal, ainda de acordo com Claudiosvaldo Nunda, aguarda, nos próximos dias, a vinda de uma brigada do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA), para um trabalho pa-liativo, para se evitar a progressão das ravinas."Estamos a fazer várias diligências no sentido de atrair para o nosso município especialistas de estancamento de ravinas, porque a situação piora a cada dia que passa", disse, acrescentando que algumas ravinas que já haviam sido intervencionadas estão a abrir e a progredir com muita intensidade.

Segundo Claudiosvaldo Nunda, para se estancar as ravinas na sede municipal do Cuito Cuanavale é necessário fazer-se um diagnóstico profundo, para a resolução definitiva do problema. Realçou que, se continuar a chover com muita intensidade, num prazo de duas ou três semanas as ravinas podem atingir a pista do Aeroporto 23 de Março e várias infra-estruturas sociais.

Fonte: Jornal de Angola

 

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